AM: Trabalhadores aprovam, por unanimidade, paralisação no dia 15
Por unanimidade, trabalhadores em educação do Amazonas decidiram paralisar as atividades no próximo dia 15 contra a reforma da previdência, a reforma do ensino médio, contra o racismo, pelo piso salarial nacional e por reajuste salarial. Trabalhadores em educação de 15 municípios participaram da assembleia geral convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), na tarde do dia 10 de março.
"Não podemos permitir que haja retrocesso. Se for aprovada, a reforma da previdência vai prejudicar, principalmente os professores e as mulheres", disse o presidente do Sinteam, Marcus Libório.
A diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Isis Tavares, que também é diretora do Sinteam, classificou a reforma como 'escravidão moderna' pois obriga trabalhadores a contribuirem até o limite de sua expectativa de vida para ter direito à uma aposentadoria. "É possível que de acordo com suas condições de vida e trabalho, talvez eles não tenham saúde ou estejam vivos para usufruir", disse.
No Amazonas, a categoria fará um dia de paralisação nas escolas com atividades de orientação aos pais e alunos sobre os prejuízos que as reformas trarão para os trabalhadores.
Às 15h, em Manaus, de forma unificada, os trabalhadores participam de um ato público na Praça do Congresso com outras categorias e as Centrais Sindicais.