Sindicalize-seNão basta ser amazonense, tem que lutar para ser.
Autor: Professor James Batista
Não basta ser amazonense, tem que lutar para ser.
A elevação do Amazonas à categoria de Província ocorrida em 1850 em 2023 foi motivo de descontentamento dos servidores públicos, principalmente os da Educação, no Estado.
Há anos a data era comemorada com festividade pelos pilotos de alunos e fanfarras das escolas, num momento que se não dava o devido valor histórico e educativo, mas tinha seu espaço nos feriados e festividades do estado.
Num ano em que professores, administrativos, merendeiras, vigias e toda a categoria de trabalhadores da Educação construíram uma greve para lutar por algo que nas palavras do próprio governador não seria necessário fazer greve: o salário atrasado e defasado por mais de 2 anos.
O discurso da transferência do feriado para outro dia entoava a necessidade de não paralisar os serviços públicos.
Vejamos então, Segurança e Saúde, gigantescos serviços do Estado, prestam em sua maioria um serviço em escala, portanto, não há diferença entre feriados, pontos facultativos, sábados ou domingos. As escolas, estas sim, funcionam em atendimento ao público. No entanto, já verificou-se que os sábados letivos de reposição não estão alcançando os estudantes pois estes não vêm nos sábados.
De maneira contrária, a Prefeitura de Manaus, em meio às críticas de um certo festival, entendeu que a funcionalidade dos serviços poderiam parar para rememorar o feriado. Isso nos leva a pensar o seguinte: será mesmo que a transferência do feriado foi pensado para a sociedade?
Outra coisa: por que a SEDE da SEDUC agendou manutenção do prédio durante toda a semana da Pátria? Perguntas que não serão respondidas.
Esperamos os próximos capítulos dessa demonstração de força. E como comecei finalizo: não basta ser amazonense, tem que lutar para ser.
