Sindicalize-seSinteam aprova carta denunciando descaso com trabalhadores em educação do Amazonas em 13º Congresso
Com o tema Justiça Curricular na Amazônia: desafios sindicais, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) realizou a 13ª edição de seu congresso nos dias 27 e 28 de março de 2025 no Hotel Adrianópolis.
Assuntos como conjuntura internacional, nacional e local, políticas educacionais e justiça curricular permearam os dois dias de encontro, que contou com a participação de representantes do sindicato em 20 municípios do Amazonas.
Problemas como falta de pagamento do piso nacional do magistério, retroativo de progressões por titularidade e tempo de serviço, infraestrutura precária das escolas, merenda escolar, transporte de alunos e isonomia da educação na Amazônia foram mencionados pelos trabalhadores em educação.
A presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, disse que o Congresso é previsto pelo estatuto do sindicato e deve ser realizado a cada quatro anos para fazer o balanço de gestão e planejar as ações do Sinteam para os próximos dois anos. “Nós aprovamos uma carta dos trabalhadores em educação do Amazonas que será distribuída em Manaus e nos municípios denunciando o descaso com que nós, trabalhadores, somos tratados”, anunciou.
Defasagem salarial de quase 20%, atraso no cumprimento das progressões horizontais (por tempo de serviço) desde 2019, não pagamento da terceira parcela dos precatórios do Fundef aos trabalhadores são mencionadas na carta, que pede realização de concurso público, a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), e o diálogo com o Governo do Estado para tratar das pautas.
A data-base dos trabalhadores em educação da Seduc venceu no dia 1º de março, de acordo com a lei 3951 de 4 de novembro de 2013, que instituiu o PCCR dos servidores.
