Após pressão nas redes e nas ruas, Governo do Amazonas reativa o plano de saúde dos trabalhadores da educação
Os trabalhadores da rede estadual de ensino ficaram nove dias sem plano de saúde, que só foi reativado graças à pressão da categoria nas redes e nas ruas.
Os servidores da Seduc conquistaram o plano de saúde em 2016 e foram surpreendidos no dia 26 de maio com a suspensão do atendimento para os beneficiários. Cerca de 40 mil pessoas foram afetadas, entre servidores e dependentes.
“Há colegas em tratamento oncológico, outras em acompanhamento de gravidez de risco, crianças autistas em terapias contínuas, servidores que vieram do interior e não foram atendidos e os que têm cirurgias marcadas e não sabem como vai ficar a situação. Precisamos de respostas. Chega de descaso”, declarou a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, no meio da suspensão.
Os trabalhadores realizaram um ato público na frente da sede do governo e uma assembleia para tomar decisões.
E invadiram as redes sociais do governo com questionamentos e também as redes do Sinteam com protestos contra a suspensão do atendimento do plano de saúde, o que fazia parte da decisão em assembleia. Participaram dos protestos trabalhadores da capital e interior, como Humaitá, Parintins e Santo Antônio do Içá.
O governador Wilson Lima chegou a prometer que a situação seria normalizada na segunda-feira, dia 2, o que não ocorreu.
O restabelecimento do plano só aconteceu no dia 4 de junho.