A disputa política é salutar e acontece em todas as esferas, inclusive trabalhista. As eleições para o Sinteam se avizinham e é natural pseudo-lideranças da educação aparecerem e se lançarem como 'salvadores da pátria'. 

O que estranhamos é que esses líderes somem quando os problemas do dia a dia acontecem, quando é necessário ter um pulso mais firme diante das ameaças aos nossos direitos.

Querem disputar a eleição? É justo. Montem uma chapa legal e sem fraude e disputem no voto. Sem calúnia, sem mentira e, acima de tudo, buscando a união da nossa categoria.

O que mais vemos são professores irritados com o sindicato mas batendo palmas para os governantes que deixam a educação na situação que está. Vários dos que reclamam do sindicato já estiveram nas ruas pedindo voto para os que governaram o estado nos últimos 5 anos e deixaram a categoria sem reajuste.

Não pagamos nota para veicular em canto nenhum. Quem afirma isso, comete um crime e precisa provar. Da nossa parte, já estamos tomando as medidas legais necessárias.

Sobre o Fundeb, é necessário que nossos trabalhadores procurem mais informação. Entre abono e pagamento de progressões, sempre defenderemos a valorização profissional. Nesse caso, as progressões são incorporadas ao salário e, consequentemente à aposentadoria, diferente do abono que é pago pontualmente, por falta de uma política de valorização dos profissionais da educação amazonense nos últimos anos.

Não somos contra o abono e nem poderíamos ser, uma vez que o recurso deve ser obrigatoriamente utilizado para o pagamento de nossos salários mas, se pudéssemos escolher, certamente optaríamos pelo reajuste salarial.

Se hoje temos um plano de saúde, um plano de cargos, vale alimentação, entre outros benefícios, é porque o Sinteam nunca se furtou de buscar valorização profissional. E continuaremos sempre buscando isso.