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Além dos 15% de reajuste, levante dos livros pede respeito e fim do assédio moral, na frente da SEDUC

17/04/2019
Anteontem, foi a Marcha das Sombrinhas; hoje, o Levante dos Livros contra o assédio moral nas escolas. Aproximadamente 1 mil trabalhadores da educação estiveram na frente da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), na manhã de hoje, 17, pedindo respeito. Eles alegam que estão sofrendo assédio moral por parte da secretaria. A manifestação foi liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (SINTEAM).

Ontem, circulou nos grupos de whats app o 'print' de um email assinado pela Coordenadoria Distrital de Educação 05 da SEDUC direcionado aos gestores de escola impedindo que o sindicato e comando de greve entrassem nas unidades de ensino e também orientando que os gestores aplicassem falta para os servidores que aderirem à paralisação. Além disso, proíbem a reposição das aulas, pois só apresentam como alternativa a falta no ponto, podendo gerar prejuízo aos estudantes, já que só há reposição quando as faltas são negociadas.

"Como podemos perceber, mais do que os 15%, nossa categoria precisa de respeito. Chega de assédio moral! Essas medidas podem prejudicar os estudantes, que não terão a reposição das aulas nem do conteúdo, se depender da SEDUC", explicou a presidente do SINTEAM, Ana Cristina Rodrigues.

Até ontem, trabalhadores de 37 cidades do Amazonas paralisaram total ou parcialmente as aulas nas escolas. 

Munidos de livros, cartazes, cantando paródias e palavras de ordem, o ato público fechou a rua Waldomiro Lustoza. Uma caravana do Iranduba se uniu aos manifestantes. Em São Gabriel da Cachoeira, Humaitá, Eirunepé e Fonte Boa houve atividades de greve durante o dia de hoje.

De acordo com o SINTEAM, a greve segue por tempo indeterminado. Não há previsão de nova rodada de negociação com o governo do Estado. A categoria pede 15% de reajuste. O governo acena com 3,93%.
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