Funcionários de escola em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) realizaram hoje pela manhã, dia 23 de setembro, na Praça da Polícia, um protesto contra o Governo do Estado com objetivo de sensibilizar os governantes para a valorização dos funcionários de escola. “Eles trabalham de forma desumana, não tem EPI (equipamento de proteção individual) e nenhuma segurança no local de trabalho”, afirma Ana Cristina Rodrigues, diretora do Sinteam, que esteve no protesto acompanhada do também diretor Edson Brelaz.

Diferente dos professores e pedagogos, cujo pagamento deve ser feito com 60% da verba proveniente do Fundeb, não há legislação específica para esses profissionais. “Já sabemos que tem um recurso a mais na conta do estado, tanto é que eles vão pagar o abono para os professores e pedagogos. Por que não estender esse recurso aos demais funcionários? Nós também fazemos parte da educação. Somos os responsáveis por várias funções dentro da escola. Seria uma forma de reconhecimento”, disse Raimundo Nonato de Carvalho Pinheiro, funcionário de escola e um dos representantes do movimento. Ele acredita que se houver boa vontade por parte do governador, esses profissionais também terão direito ao beneficio.

O presidente do Sinteam, Marcus Libório, afirma que a cobrança vem pelo fato de o Estado não ter uma política de valorização para os profissionais da educação há quase quatro anos. “Se o Estado cumprisse o PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salário) certamente não haveria essa pressão. Como eles não estão preocupados com isso acaba gerando confusão na categoria que está com os salários achatados”, explica.

A Seduc tem pelo menos 8 mil funcionários de escola que cumprem as funções de merendeira, vigia, auxiliar de serviços gerais e auxil iar administrativo nas unidades de todo o estado.